quinta-feira, 7 de abril de 2011

Amadores AFP - Grande dérbi termina com um justo empate


ROMARIZ, 2 - NESPEREIRA, 2
A jogar em casa o Romariz começou melhor e aos oito minutos, Xoxino, após uma bela iniciativa de Flávio pelo lado direito, cabeceou fora do alcance de Mané, mas o esférico saiu ligeiramente ao lado do poste. Dois minutos depois a formação local abriu o marcador, beneficiando de uma decisão controversa do trio de arbitragem. Após uma defesa incompleta de Mané, a remate do meio da rua de Bráulio, Cebola parece ter feito um corte correto com o joelho, quando Tiago Leite se preparava para alvejar as redes contrárias. Na sequência do lance a juíza de linha deu indicação ao chefe da equipa de arbitragem de um alegado corte com a mão, sendo que o árbitro assinalou grande penalidade que Filipe Raça aproveitou para abrir o marcador.
O Nespereira reagiu de imediato e aos 15 minutos, Fred rompeu pela área, fintou Dany, mas ficou sem ângulo de remate e Bombas não teve dificuldade em evitar que a bola ultrapassasse a linha de golo. Até ao intervalo o jogo decaiu muito de intensidade, registando apenas mais duas ocasiões para cada lado. André falhou por pouco a emenda a uma assistência de Flávio e para o lado dos visitantes, Fred, também à boca da baliza, não deu o melhor seguimento a um passe de Ivo.
NA segunda metade foi a vez de o Nespereira entrar melhor e logo aos 59 minutos, Pedro Peixoto cabeceou como mandam as regras, de cima para baixo e fora do alcance do guardião. Contudo, a bola bateu na barra da baliza, quando os adeptos já gritavam golo. Este foi o aviso para o golo que chegou momentos depois, com Joel a tirar um passe fabuloso a isolar Fred e Ivo. O melhor marcador da equipa agradeceu e só teve de escolher o lado para bater o desamparado Dany. Na resposta Márcio quase colocou novamente os locais na frente do marcador, mas Cebola, atento efetuou o corte em cima da linha.
Com a igualdade no marcador, o jogo voltou a ganhar velocidade, com ambos os conjuntos a responderem na "mesma moeda" às investidas dos rivais. Aos 63 minutos, Malhão, ganhou um ressalto na área e cruzou para Ivo, que cabeceou torto, mas nas costas apareceu Costinha a rematar forte, mas por cima da barra. No minuto seguinte, André, após conversão de um canto, saltou à vontade na pequena área, mas o cabeceamento saiu fraco e à figura de Mané.
Dada a intensidade, advinha-se nova alteração no placard, o que acabou por acontecer para a turma da casa e logo com um dos golos mãos bonitos da temporada. Márcio cobrou um canto na direita, Nelson aliviou na pequena área e a bola sobrou para o lado esquerdo de onde Zé Oliveira, de ângulo reduzido e sem a deixar cair no chão, desferiu um autêntico míssil cruzado que só parou no fundo da baliza.
O encontro caminhava para o fim e o marcador registava uma vantagem para os da casa, algo injusta para aquilo que os visitantes vinham produzindo. No entanto, aos 86 minutos, Agostinho, na primeira vez que tocou no esférico, efetuou um passe magistral a passar à frente de todos os defesas rivais e a encontrar Ivo completamente sozinho no lado contrário. Mais uma vez o avançado limitou-se a empurrar para o fundo da baliza.
Em cima do minuto 90, Ivo esteve muito perto de assinar um hat-trick. Primeiro antecipou-se, de cabeça, a Dany, mas a bola bateu ainda no braço do guardião e saiu a rasar o poste. Na sequência do pontapé de canto, Dany, com uma saída arrojada aos pés de Ivo evitou o golo.
Já na compensação, Filipe Raça atirou de fora da área para uma defesa apertada de Dany.




O melhor do Romariz
FILIPE - Exibição bastante positiva do jovem defesa direito do Romariz. Não perdeu um único lance para os rivais e ainda ajudou nas construções atacantes. No período de maior pressão da equipa visitante, apareceu várias vezes no centro da defesa em apoio dos seus colegas de setor.
Destaque também para a fabuloso golo de Zé Oliveira, que lhe poderia ter valido o título de homem do jogo, se o mesmo tivesse valido os três pontos.

O melhor do Nespereira
IVO - É um ponta de lança nato e, provavelmente, um dos melhores deste campeonato na sua posição. Frente aos arqui-rivais, o melhor marcador do Nespereira (apesar de afastado durante grande parte da época) somou mais dois golos à sua conta pessoal. Nem o cartão vermelho (primeiro amarelo foi injusto, pois não houve qualquer simulação) ao cair do pano tirou brilho à sua atuação.
Mas, se Ivo evidenciou-se pelos golos que valeram um ponto, Pedro Peixoto foi dos mais inconformados, realizando mais uma exibição esforçada do primeiro ao último minuto. Aliás, esta é a sua imagem de marca.

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