quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amadores AF Porto Cedo marcar e cedo defender não valeu mais que um ponto


Nespereira, 1 - S. Vítor, 1
Depois do empate no dérbi concelhio, o Nespereira apostava no regresso às vitórias, algo que não acontece há nove jornadas. Mas, pela frente tinha um Sporting de S. Vítor que queria manter a invencibilidade que dura há 13 jornadas. Ambos os conjuntos apresentaram-se sem as suas principais referências na frente de ataque e não foi de estranhar que a bola poucas vezes chegou junto de ambas as balizas, nomeadamente na primeira parte.
Os portuenses foram os primeiros a criar perigo, com um espetacular remate cruzado de Nabiça que sem deixar o esférico cair atirou a rasar a barra. Todavia, foram os locais que abriram o marcador. Na transformação de um pontapé de canto, Edinho antecipou-se aos defesas contrários e de cabeça bateu sem apelo nem agravo Alexandre.
Os portuenses foram na busca da igualdade, mas as coisas nem sempre correram pelo melhor. Aos 18 minutos, após um livre de Castelo, Nando apareceu livre de marcação, no coração da área, mas o cabeceamento saiu ao lado do poste. No minuto seguinte, Horácio, de livre direto também não ficou muito longe do alvo.
A apostar no contra-ataque o Nespereira foi respondendo a espaços e aos 20 minutos, Alexandre com uma defesa enorme negou o golo a Costinha. Até ao intervalo Mané foi chamado a intervir algumas vezes, mas com defesa de relativo grau de dificuldade.

Para a segunda parte, Cardinal refrescou o lado esquerdo e a pressão dos forasteiros aumentou. Todavia, a primeira oportunidade pertenceu aos da casa. Pedro Peixoto, no meio dos defesas contrários saltou mais alto e cabeceou a rasara o poste.
Aos 63 minutos, Castelo desperdiçou de forma displicente o golo da igualdade. Depois de deixar para trás Cebola e Nelson, com um toque subtil, atirou fraco e à figura quando só tinha pela frente Mané. Este foi o aviso para o golo que chegou momentos depois. Horácio, na pequena área, aproveitou uma saída em falso de Mané, após livre de Castelo, para cabecear para o fundo da baliza.
A partir desse momento, o Nespereira voltou a assumir o controlo das operações e por três vezes esteve perto de conquistar os três pontos. Malhão, com uma entrada de rompante de cabeça ficou a centímetros do alvo, aos 81 minutos e logo de seguida foi Bruno que apareceu ao segundo poste a empurrar o esférico que foi travado em cima da linha pelos defesas contrários. Aos 86 minutos, Costinha, de livre direto, tentou surpreender Alexandre que teve de aplicar-se para evitar os festejos locais.
Mané que havia comprometido no golo dos portuenses redimiu-se em cima do minuto 90 ao efetuar a defesa da tarde, opondo-se com classe a um remate à queima-roupa de Diogo. De seguida o árbitro apitou para o final do encontro não concedendo qualquer tempo de compensação.


O melhor do Nespereira
AGOSTINHO - Num jogo por vezes durinho, o extremo esquerdo da formação da casa foi o mais aguerrido, ganhando com isso muitas recuperações no meio-campo, que impossibilitaram os contra-ataques dos portuenses.
Quase todas as investidas ofensivas da equipa começaram nas suas combinações com Costinha.

O melhor do S. VítorS
OARES - foi o mais esclarecido dos visitantes e talvez o melhor em campo. Em apenas dois minutos recebeu ordem de expulsão, ao ver dois amarelos, num jogo em que o árbitro foi ao bolso pela primeira vez aos 62 minutos. Uma conduta que não manchou a sua exibição, até porque o segundo pareceu mal exibido. A falta existiu, mas deu a sensação que foi cometida pelo seu colega de equipa.

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