quinta-feira, 27 de junho de 2013

As duas equipas vão disputar este domingo, às 16h30, a quarta final entre si. Nas três anteriores o Nevogilde ganhou uma taça e o Aveleda duas supertaças

Aveleda e Nevogilde na final da Taça D'Trivela

Em 2010/11 o Nevogilde ganhou a Taça D´Trivela, precisamente frente ao Aveleda, no pontapés da marca dos onze metros, após um nulo nos 90 minuto

As duas equipas que nas últimas três temporadas (desde que integram este campeonato) tem dividido entre si grande parte dos troféus (Aveleda duas vezes campeão e duas supertaça e o Nevogilde uma vez campeão e duas Taças D'Trivela) vão disputar entre si a Taça D´Trivela, naquele que será o quarto confronto em jogos decisivos.
O equilíbrio tem sido a nota dominante nas finais já disputadas e só por uma vez o vencedor não foi encontrado na marcação dos pontapés da marca dos onze metros. Em 2009/10, época de estreia dos dois emblemas, o Aveleda sagrou-se campeão e o Nevogilde venceu a taça, mas este foi o único ano em que as equipas não se defrontaram em jogos decisivos.
A temporada seguinte arranca com um duelo entre ambos para decidirem a conquista da supertaça e termina com o triunfo do Aveleda por 6-5, na marcação dos penáltis, após uma igualdade a duas bolas no final dos 90 minutos regulamentares. A culminar esta temporada novo duelo entre ambos e em causa está a decisão da Taça D'Trivela. Desta vez foi o Nevogilde que levou a melhor (4-2, nos penáltis), após um nulo nos 90 minutos. De salientar que com este troféu, o Nevogilde fez a dobradinha, pois também se sagrou campeão.
2011/12 arranca com mais um embate entre os dois clubes, mais uma vez na definição da supertaça, jogo que se realiza só em dezembro e termina com a vitória do Aveleda, com um golo solitário de Miguel Dias. 
Este ano os dois clubes estiveram longe dos índices evidenciados nas primeiras três edições, embora tenham conseguido importunar o atual campeão, Cristelos. O Aveleda começou bem a época, mas claudicou na segunda metade, averbando resultados surpreendentes pela negativa, com destaque para o empate com o Covas. Já o Nevogilde, que efetuou uma revolução no plantel para esta temporada, ainda logrou lutar até a entrada para as últimas três jornadas, mas a derrota frente ao Pienses foi o início de uma série de maus resultados que atiraram a equipa para a 3.ª posição.
É, por isso com grande expetativa que se aguarda a final de domingo, às 16h30, no Complexo Desportivo de Lousada.    

Última Jornada do Campeonato de Futebol Amador 2012/13

 

Lodares termina com goleada e fica às portas da FFPN


Com a possibilidade de chegar ao 5.º lugar, que poderia valer o acesso às provas da federação, o Lodares cumpriu com a sua obrigação ao golear, no seu terreno, o Valmesio. No entanto de pouco valeu o triunfo, uma vez que também o Aveleda somou os três pontos nesta jornada e garantiu a 5.ª posição. Importa referir que mesmo que o Aveleda caísse para o 6.º lugar, o Lodares só garantiria um lugar na Taça da Federação no caso de o Nevogilde conquistar a Taça D´Trivela.
Assim, o Cristelos vai disputar a Taça dos Campeões, juntamente com o vencedor do jogo do próximo domingo. Para a Taça Federação estão apurados o Figueiras, o Nevogilde/Aveleda, o Nogueira e o vencedor do Prémio Fair-Play. No caso do clube premiado com a melhor ficha disciplinar integrar o lote dos primeiros classificados, será escolhido o segundo melhor fair-play e assim sucessivamente.
Com o 6.º lugar, o Lodares mantém abertas as esperanças de ser repescado, pois está na primeira linha de sucessão, no caso de haver alguma desistência dos três apurados pela classificação.
Com uma segunda volta em grande o Lodares (3.º melhor ataque) acabou a temporada com uma goleada sobre o Valmesio, mas apesar dos números o triunfo dos locais não foi nada fácil. Os golos aconteceram só no segundo tempo, muito por culpa do guardião do Valmesio que foi adiando o golo dos homens da casa. Destaque para as monumentais intervenções a parar os remates de Mendonça (6 minutos) e nuno Gomes (26'). E quando não foi o guarda-redes a evitar os golos, foi o poste que também negou um golo a Zé Eduardo.
Sem Paulo Vale, o timoneiro da formação da casa lançou Hugo Ribeiro e Bruno Mota no início do segundo tempo. Aos 52 minutos, Zé Eduardo, livrou-se da oposição de diversos adversários e assistiu Agostinho que, à entrada da grande área e sem cerimónias, rematou de primeira para o fundo da baliza de Luís.
Os homens de Casais responderam de imediato e Carlos Nogueira, com um remate de meia-distância, obrigou Fábio a uma grande defesa e na tentativa de efetuar a recarga acabou por cair na disputa com Eduardo Martins, ficando a reclamar uma grande penalidade.
A pressão do Valmesio acabou por resultar no empate aos 69 minutos, com Fábio Marques a assinar o melhor golo da partida, com um remate indefensável de fora da área.
A igualdade estava reposta, mas durou pouco tempo. Mal a bola voltou a circular e o recém-entrado João Faria apareceu na área a dar o melhor seguimento a um cruzamento da direita, para adiantar o Lodares novamente na frente do placard. Aos 89 minutos, num canto de Nuno Gomes, Joel apareceu ao segundo poste a desviar de cabeça para o 3-1. O resultado final foi fixado em período de compensação com João Faria a isolar-se e depois de contornar Luís atirou para o fundo da baliza.
Vitória justa do Lodares com números exagerados, num triunfo insuficiente para conquistar o 5.º posto, uma vez que o Aveleda triunfou em Pias.
E, o Pienses-Aveleda foi mesmo o confronto que registou maior número de golos, nove no total. Impressionante foi o facto de os visitantes terem estado a vencer por 5-0 e quase terem deixado escapar o triunfo. O avançado Ferreira fez um hat-trick e Barros marcaram os golos no primeiro tempo. Na segunda metade Barros bisou e colocou o marcador em 0-5, mas aos 77 minutos, Martins que saltou do banco reduziu a desvantagem e pouco depois Bráulio bisou e a cinco minutos do final do tempo regulamentar, Peixoto ainda colocou o resultado na diferença mínima, mas já não houve tempo para mais e o Aveleda segurou a 5.ª posição.

Com o titulo garantido Cristelos despediu-se com um triunfo sobre o Nevogilde que com a derrota não alcançou o regresso ao 2.º lugar

Figueiras é vice-campeão


A última jornada serviu de consagração para a equipa do Cristelos que havia confirmado o título no domingo anterior. Na receção ao Nevogilde, equipa que lutou pelo título até à penúltima jornada, o Cristelos presenteou os seus adeptos com um triunfo (3-1) a culminar a excelente temporada realizada, pois liderou a classificação desde o seu arranque.
O Nevogilde até esteve a vencer ao intervalo, fruto de um golo de Pedro Bessa. No entanto, o Cristelos, que já se encontrava reduzido a 10 unidades (expulsão de Topas com duplo amarelo no mesmo lance) teve uma forte reentrada na etapa complementar e deu a volta ao marcador em apenas sete minutos, com golos de Jorge Castro e Tiago Soares. Já perto do fim, Ivo, sentenciou o resultado final e foi expulso nos festejos (2.º amarelo por tirar a camisola). 
De salientar o desportivismo dos jovens atletas do Nevogilde que no início da partida fizeram um "túnel" para saudar a entrada dos atuais campeões no retângulo de jogo.
Mesmo sem jogar (cumpriu a sua folga) o Figueiras foi um dos grandes vencedores desta ronda, beneficiando da derrota do Nevogilde para terminar na vice-liderança.
A derradeira jornada foi profícua em golos e o Esperanças do Cabo-Covas resultou em mais uma goleada (6-1) a favor dos da casa. Flávio assumiu o papel de homem do jogo ao apontar um hat-trick, que lhe valeu a 2.ª posição na lista de melhores marcadores a par de Bráulio, ex-colega no Romariz, ambos com 18 golos, atrás de Carlos Alves "Foguete" do Nogueira, com 25. Os outros golos dos magnetenses tiveram a assinatura de Marcelo (2) e Tiago Pinto, enquanto o tento de honra do Covas foi marcado por Tiago Leal.
O Nogueira também terminou a época com uma goleada na receção ao Santo Estêvão. Sem o goleador mor do campeonato, Cadete, Paulo Couto, José Coelho e Luís Dias foram os marcadores de serviços.
A contrariar a tendência desta jornada no Sousela-Santa Margarida foi marcado apenas um golo e mesmo este ocorreu já no final do encontro, com Simão a dar os três pontos aos homens da casa.  

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Vídeos - provas de Stock-Car

3.ª jornada do Troféu Stock-Car 2013

sábado, 22 de junho de 2013

Troféu Norte de Offroad 2013

Poucos pilotos… emoções moderadas  


Na tarde de domingo o Eurocircuito da Costilha, em Lousada, recebeu a 2.ª jornada do Troféu Norte de Offroad, prova desta vez disputada na modalidade de ralicrosse (traçado misto). Ao contrário da jornada de abertura (autocrosse), esta segunda ronda registou uma das mais fracas lista de inscritos deste troféu, num fim-de-semana em que se disputou, igualmente, a 2.ª jornada do Campeonato de Portugal de Offroad, em Sever do Vouga.
Foram apenas 32 os pilotos que compareceram a esta chamada, um número reduzido que ainda assim proporcionou algumas disputas interessantes, nomeadamente nas duas divisões dos carros com tração dianteira.
A primeira final do dia foi a dos pequenos kartcross. A espetacularidade da condução deste bólides só por si já é garante de momentos vibrantes para o público e desta vez resumiram-se somente a isso, pois as posições finais ficaram logo definidas no arranque. Carlos Sousa, em Evo 12, assumiu a liderança no final da reta da meta e nunca mais a largou, embora sofrendo alguma pressão do AG de António Gonçalves. No último lugar do pódio, e já a alguma distância, classificou-se Flecha, num AG 600. Paulo Brochado, com problemas no ASK 600, perdeu uma volta para os líderes e Paulo Ferreira andou apenas alguns metros nesta final.
Seguiu-se a final dos carros com tração total. Com apenas três concorrentes, o espetáculo ficou somente limitado ao momento em que as máquinas passaram pela Joker Lap. Américo Moreira, no imponente Mitsubishi Evo, não deu quaisquer hipóteses à concorrência de Luís Freixo e Telmo Freixo, ambos em BMW ix. O piloto da Multiclima entrou na Joker Lap na terceira volta, já com vantagem suficiente para voltar a sair na frente da corrida. Até à linha de meta limitou-se a "fazer drift", terminando com uma distância de 36 segundos.
Os carros de tração dianteira até 1.400 cc, trouxeram a primeira final com alguma emoção e polémica à mistura. Luís Sousa, em Citröen Saxo, arrancou bem e ganhou a liderança, optando por entrar no percurso obrigatório na 4.ª volta, numa altura que lhe permitiu regressar à frente de Hélder Silva, em Opel Corsa. Nas derradeiras voltas estes dois pilotos reaproximaram-se, mas Luís Sousa aguentou a pressão e foi o primeiro a cortar a linha de meta. A polémica aconteceu na atribuição do lugar mais baixo do pódio, com a luta entre Carlos Leão, em Golf e Ivo Martins (16 anos) em Opel Corsa. Na penúltima curva, o miúdo ultrapassou o Golf garantindo o 3.º lugar, mas foi penalizado por ter efetuado essa manobra após um toque na traseira do Golf. O público não gostou, o companheiro de equipa, Hélder Silva, primeiramente, não quis subir ao pódio, mas depois fez-se acompanhar do miúdo e entregou-lhe a taça referente ao 2.º lugar.
A grande final do dia e a que proporcionou momentos de intensa adrenalina foi, como sempre, a divisão dos carros de tração dianteira até 2.000cc. Esta corrida contou com 10 pilotos à partida e logo na primeira curva instalou-se a confusão. José Pereira assumiu a liderança, Manuel Cruz quase capotou e Tiago Moreira aproveita para passar para a vice-liderança. Estes três mantiveram uma luta enérgica, com Manuel Cruz e Tiago Moreira a revezarem-se. Desde cedo se percebeu que a melhor opção para entrar na Joker Lap seria determinante.
Manuel Cruz foi o primeiro a entrar no percurso obrigatória, saindo de lá na 3.ª posição. Depois foi a vez de Tiago Moreira que mantém a 2.ª posição e na volta seguinte ganha a liderança por escassos metros, quando José Pereira entra na Joker Lap. Contudo, Tiago Moreira cumpre cerca de 200 metros na frente da corrida, pois foi obrigado a desistir com a transmissão partida. O espanhol Fernando Blanco beneficiou desta luta e, sorrateiramente, terminou no lugar intermédio do pódio, na companhia de José Pereira (1.º) e Manuel Cruz (3.º).
A terminar o dia, disputou-se a final dos carros de tração traseira que desta vez contou com apenas três concorrentes. João Sousa foi o primeiro a passar pela frente da corrida, mas perdeu a liderança para Jacinto Coelho, quando passou pela Joker Lap. O piloto de Baltar manteve o 2.º lugar até à última volta, mas problemas mecânicos atiraram-no para o último lugar por troca com Miguel Carneiro.
A próxima jornada do troféu (ralicrosse) disputa-se a 13 de julho, um sábado à noite, enquanto o stock-car realiza-se na tarde de domingo, dia 14.




Troféu de Stock-Car 2013

António Magalhães reforça liderança


Na noite de sábado, a pista da Costilha recebeu a 3.ª jornada do Troféu Stock-Car, uma competição que vem ganhando grande adesão, quer por parte dos pilotos quer por parte do público.
E, foram algumas centenas de pessoas que lotaram a renovada pista de stock-car, numa prova em que basta ter um motor e 4 rodas, pois as restantes peças são acessórios para um grande espetáculo que começou às 21h30 e prolongou-se até às 02h00.
Dado o elevado número de inscritos (24 no total), os concorrentes tiveram de ser divididos em dois grupos para cumprir as mangas de qualificação (valem metade dos pontos da final), apurando-se para a corrida decisiva os 20 pilotos com melhor pontuação no somatório das duas mangas.
Pedro Carvalho, em Rover 200, venceu as duas qualificações do seu grupo, enquanto Carlos Pereira, em Mitsubishi Colt, dominou o outro grupo. Triunfos que não foram suficientes para ambos venceram esta 3.ª jornada.
António Magalhães, também em Mitsubishi Colt, e José Vicente, em Honda Civic disputaram entre si uma final emocionante, com 20 carros a fazerem valer a "força bruta" num curto traçado, e que foi ganha pelo piloto do Mitsubishi numa espetacular ultrapassagem ao Honda, a cerca de 10 metros da linha da meta. Assim, António Magalhães conquistou os 30 pontos da final, aos quais somou os 14 (2.º lugar) e 10 (6.º) das mangas de qualificação e saiu de Lousada como o piloto mais pontuado (54). Já José Vicente totalizou 47 pontos, fruto dos 27 da final e dos 13+7 das qualificações.
O último lugar do pódio foi ocupado por Pedro Carvalho que somou 15 pontos em cada uma das três corridas, num total de 45.
Na quarta posição classificou-se Filipe Nogueira, em Peugeot 405, que na final foi 5.º, mas beneficiou da boa prestação nas mangas de qualificação, totalizando 42 pontos (11+13+18).
Carlos Pereira que foi apenas 13.º na final, ainda logrou entrar nos cinco melhores, graças às vitórias nas duas mangas de qualificação e somou 40 pontos para as contas do campeonato.
Concluída esta jornada, bem se pode antever que este troféu será, provavelmente, discutido entre António Magalhães e Carlos Pereira, ambos de Joane-Famalicão e pelo atual detentor do título o fafense José Vicente. Neste momento Magalhães lidera a classificação geral com 151 pontos, seguido por José Vicente (137) e Carlos Pereira (131).





A uma jornada do fim, os "verdes" garantiram o primeiro título de campeão com uma goleada em Covas. Ivo assumiu papel de herói ao apontar um poker

Cristelos fez a festa de campeão


Na penúltima jornada do campeonato, o Cristelos garantiu o seu primeiro título de campeão, que junta à taça D´Trivela conquistada na temporada 2008/09.
A confirmação do título foi conseguida no campo do Covas, com uma goleada por 5-1 que teve no avançado Ivo (jogador com larga experiência nos distritais) que assinou 4 dos cinco golos da equipa. E, a festa começou logo aos 4 minutos, quando Barata, com um passe longo para as costas da defesa local, isolou Ivo que perante Fred não perdoou. Os cachecóis verde/branco irromperam no ar, num ato de afinação para a festa que se prolongou pela tarde.
A turma da casa não queria ser o "bombo da festa" e tentou reagir. Gil, na conversão de um livre direto, levou a bola a passar muito perto do travessão e, posteriormente Ratinho, na cara de Miguel, atirou ao lado.
Aos 18 minutos, o Cristelos dilatou a vantagem na sequência de um lançamento de linha lateral. A bola foi colocada na área e Jorge Castro desviou de cabeça para Ivo, que parou no peito antes de fuzilar as redes do Covas. Um golo que tranquilizou a equipa que passou a exercer um domínio mais convincente e o terceiro golo só não aconteceu aos 24 minutos, porque o poste devolveu o remate de Jorge Castro.
Em cima da meia hora, Gil foi herói na turma da casa ao roubar a bola ao capitão Pêla e, num passe de morte, assistiu Ratinho que no frente a frente com Miguel, não falhou e relançou a discussão pelo resultado.
A diferença mínima manteve-se até ao intervalo, porque o poste voltou a negar um golo à turma forasteira, desta vez a Ivo a responder a um cruzamento de Costinha (jogador com quem fez parceria no Nespereira a temporada passada, nos Amadores da AFP).
A segunda parte começou como terminou a primeira, ou seja; com mais um remate de Ivo ao poste da baliza contrária.
Depois de calibrada a pontaria, o avançado do Cristelos dilatou a vantagem à passagem do minuto 60, beneficiando de um corte defeituoso de um rival.
A conta não ficou por aqui e volvidos dois minutos, a passe de Nuno Ferreira, Ivo com um míssil cruzado, deixou Fred pregado ao chão e completou o poker, uma mão quase imbatível no popular jogo de cartas e que no futebol quase sempre vale 3 pontos. E, era essa a conta que o Cristelos necessitava para dar início aos festejos, não antes de Nuno Ferreira encerrar a contagem com um golo de grande recorte técnico, ao bater Fred com um desvio de calcanhar.
Após o apito final o champanhe e baldes de água regaram a festa que terminou com a viagem da comitiva do Cristelos num camião devidamente decorado rumo à sede do clube para um almoço de confraternização.








Carlos Mota, presidente do Cristelos
"O Cristelos é uma instituição com 32 anos e nunca festejou um título destes. Tenho de agradecer a todas as pessoas que estão comigo, desde a equipa técnica, a médica, a jogadores e direção que com trabalho e humildade conseguiram ultrapassar todas as adversidades. Este é um feito histórico para a freguesia e para mim também é um prémio. No Cristelos o treinador treina, os dirigentes gerem e os jogadores jogam e está aqui a prova de que se todos derem o seu melhor os frutos aparecem".

Emanuel Moura, treinador do Cristelos
"Se somos campeões com justiça ou não… penso que aquilo que deixámos dentro do campo, a forma como jogámos e nos comportámos é sinónimo dos pontos que conquistámos. Os jogadores deste grupo de trabalho não se conheciam e através dos laços de amizade, primeiro nos treinos e depois nos jogos, conseguimos criar uma verdadeira família. Este título assenta bem ao Cristelos porque representa essa nossa atitude. Não fomos sempre brilhantes, é verdade, mas entre os altos e baixos e olhando para trás, merecemos inteiramente ser campeões".
O treinador do Cristelos não deixou de recordar um dos momentos mais dramáticos da temporada, um acidente de trabalho que roubou a vida a Joaquim Bessa "Capacho", o capitão do Figueiras: "Não podia deixar de dar aqui uma palavra de apreço ao Figueiras e em especial à memória de um homem que faz parte deste campeonato, que contribuiu muito para o espetáculo e para aquilo que é hoje o campeonato da AFAL".

Ivo, jogador do Cristelos
"Sem dúvida que é um título mais do que merecido, porque desde a 2.ª jornada que estamos em 1.º lugar e isso quer dizer qualquer coisa. Temos uma equipa muito sólida e isso notou-se nos jogos que fizemos, uns melhores do que outros, como é lógico. Somos a melhor defesa e já tivemos o melhor ataque e como tal só merecíamos isto, mas tenho que dizer que foi contra tudo e contra todos".

Nevogilde cai para 3.º

O Nevogilde que ainda alimentava algumas esperanças num resultado negativo do Cristelos, para levar a decisão do título para a derradeira jornada, onde os dois emblemas se vão defrontar, não foi além de uma igualdade (3-3) na receção ao Covas e perdeu mesmo a vice-liderança para o Figueiras.
O Nevogilde até esteve a ganhar ao intervalo por 3-0, com golo de Arlindo, Mário e Messi, mas permitiu que o adversário faturasse também por três vezes na etapa complementar, com Zé Manel e Simão (2) a assinar os tentos dos CRACS.
O Figueiras despediu-se da temporada (folga na próxima jornada) com uma goleada (6-2) na receção ao Esperanças Cabo. Leandro com um hat-trick, Mácio (2) e Jorge Teixeira fizeram os golos dos da casa, enquanto Flávio e Marcelo marcaram para os magnetenses.
O Nevogilde para terminar no segundo lugar está obrigado a vencer na deslocação ao Cristelos. Em caso de empate, as equipas acabam com os mesmos 52 pontos, mas o Figueiras tem vantagem no confronto direto, porque marcou um golo fora de portas. Em Nevogilde o jogo ficou 1-1 e em Figueiras 0-0.
Na luta pelo quarto lugar, o Nogueira ganhou vantagem sobre o Aveleda que empatou a uma bola na receção ao Lodares. Marco Silva marcou na primeira parte para os visitantes e Machado salvou os da casa de mais uma derrota, è entrada para os últimos 10 minutos. Assim, o Nogueira que derrotou o Valmesio (3-1) dilatou a diferença para dois pontos para os vizinhos de Aveleda, que estão obrigados a vencer no domingo o Pienses, sob pena de cair ainda mais um lugar.
O Santa Margarida-Pienses terminou com uma igualdade a uma bola, resultado construído logo na primeira metade. Jorge marcou para os da casa e Luís Sousa para os forasteiros.

sábado, 1 de junho de 2013

Santa Eulália foi 3.º sem festa



Na estreia nos nacionais, a formação da pequena freguesia de Santa Eulália (Vizela) ficou a 1 ponto de subir à 2.ª divisão e desce aos distritais, tal como o Lousada



O dérbi regional entre o Santa Eulália e o Lousada do passado sábado tinha a particularidade de poder garantir a subida à 2.ª divisão nacional. Para isso só a vitória interessava a ambos os conjuntos, estando ainda dependentes dos resultados da série E, nomeadamente do Fabril Barreiro e Barreirense.
O Santa Eulália cumpriu com a sua obrigação ao vencer em casa o Lousada por 2-0, com ambos os golos a serem apontados já perto do intervalo, por intermédio de Lopes (42’) e Carlitos (45+2’). Todavia, de nada valeu o triunfo aos vizelenses, pois os dois emblemas da “Margem Sul” somaram ambos 32 pontos (Fabril Barreiro empatou e Barreirense ganhou), mais 1 que o Santa Eulália.
Os vizelenses terminaram assim no 3.º lugar, mas como o pior das seis séries, restando agora a esperança de serem repescados, pois serão sempre os primeiros a beneficiar de alguma desistência.