sábado, 24 de abril de 2010
Vitória feliz do Romariz sobre o Figueiró
O Romariz acabou por conquistar os três pontos, na recepção ao Figueiró, numa vitória algo feliz e conquistada nos derradeiros minutos. As duas equipas já presentearam os seus adeptos com futebol de qualidade esta época, mas a verdade é que este sábado a bola foi muito mal tratada, à excepção do último quarto de hora. O jogo caminhava para o final, com o marcador inalterado, o que exemplificava na perfeição o mau espectáculo de futebol e a escassez de oportunidades criadas, quando Filipe Raça decidiu “perfumar” o ambiente com um pontapé de primeira, desferido à entrada da área, para um dos poucos momentos de interesse da partida.
No início ambos, os conjuntos até criaram dois bons ensejos para abrir o activo, um para cada lado, mas até ao intervalo o perigo andou sempre longe das balizas e embora os locais tivessem dominado na posse de bola, nunca conseguiram atacar com clareza. Mas, seriam os forasteiros a aproximar-se mais do alvo, perto do apito para o descanso. Primeiro foi Bombas que perdeu, em zona proibida, o esférico para Gaio, valeu o corte arriscado, mas eficaz de Nóbrega, quando o estremo já se preparava para fuzilar as redes. Depois foi Neves que apareceu, isolado, em zona frontal, mas o remate saiu muito por cima.
A segunda metade melhorou, mas nada de expressivo. Os jogadores continuaram a praticar um futebol confuso e pouco esclarecido. Mesmo assim, as oportunidades acabaram por aparecer, ainda que a espaços e quase sempre na sequência de lances ressaltos ou erros dos adversários. Aos 55 minutos, Rabecas aproveitou um alívio da defesa da casa, para a entrada da área, e armou um remate de pronto que saiu a rasar o poste.
Aos 67 minutos, Manel, acabado de entrar, levou até à linha de fundo e cruzou para o primeiro poste, onde Filipe Raça surgiu em antecipação ao defesa rival, meteu o pé, mas o esférico subiu em demasia. Quatro minutos depois, os defesas da casa esqueceram-se de Gaio que surgiu na cara de Benoit, mas este saiu dos poste e já em queda, conseguiu evitar o chapéu. Volvidos três minutos, o guardião da casa voltou a brilhar, desta vez a suster um potente remate à queima-roupa de Jarrão. A defesa não foi completa, mas o desvio foi suficiente para a bola não acertar no alvo e mais uma vez saiu a centímetros do poste.
Este foi o período que a partida ganhou maior dinâmica e na outra baliza, Rui teve de aplicar-se para evitar que um cabeceamento de André atingisse o fundo das redes. O esférico saiu da cabeça do avançado como mandam as regras, de cima para baixo e ao poste mais distante do guardião, mas este fez um monumental voo e manteve as redes invioladas.
Mas, a maior perdida da tarde saiu dos pés de Vasco. O camisola 13 dos pacenses, que entrou para a segunda parte, surgiu na cara de Benoit e tentou colocar em arco, mas as medidas saíram incorrectas e mais uma vez a bola saiu ligeiramente ao lado do poste.
A três minutos do final do tempo regulamentar, Filipe Raça, com um remate a fazer jus ao seu apelido, ofereceu os primeiros pontos ao Romariz, nesta fase de apuramento do campeão.
O melhor do Romariz
FILIPE RAÇA – Nesta partida a escolha não foi fácil, mas o médio defensivo/organizador do Romariz foi o elemento decisivo, ainda que tenha estado muito longe das suas melhores exibições. Destaque também para Benoit, Que com duas intervenções estupendas foi também preponderante para o triunfo.
O melhor do Figueiró
VASCO – Tal como na formação adversário, no Figueiró também as individualidades estiveram muito aquém do habitual, exemplos de Gaio e Luís Miguel. A distinção foi atribuída a Vasco, porque trouxe mais vivacidade ao ataque, passando a equipa a criar oportunidades com algum discernimento, algo que não tinha acontecido na etapa inicial.
FICHA TÉCNICA
Campo de jogos do Romariz. Árbitro: Miguel Machado. Cartão amarelo: Neves (10’), Máximo (28’), Ramos (79’), Rui babo (89’) e Barata (90’).
ROMARIZ: Benoit, Bombas (Barata-75’), Reis, Nóbrega, Mota, Filipe Raça, Rui Babo, Flávio (Manel-66’), Élio, Bráulio (Machado-33’) e André. Treinador: Emanuel Moura.
FIGUEIRÓ: Rui, Máximo, Mário (Mendes-69’), Ricardo, Alves, Rabecas, Luís Miguel, Gaio, Neves (Ramos-75’), Zé Carlos (Vasco-50’) e Jarrão. Treinador: Carlitos.
Ao intervalo: 0-0. Marcador: Filipe Raça (87’).
terça-feira, 20 de abril de 2010
Veja os vídeos da prova inaugural do Campeonato de Portugal de Ralicrosse - 2010
Para ver os vídeos numa janela inteira faça duplo clique em cima da imagem ou visite o site do Jornal TVS em www.jornaltvs.net
CP de Ralicrosse: Eduardo Veiga e Mário Barbosa abrem época em grande
Eduardo Veiga e Mário Barbosa começaram da melhor forma o Nacional de Ralicrosse 2010, com dois triunfos categóricos na Divisão 1 e 2 do campeonato, respectivamente. Refira-se que face à ausência de participantes (apenas dois) a Divisão 3 foi anulado, tal como a Divisão 7, esta referente à Taça.
A estratégia definida por Eduardo Veiga de cumprir a Joker Lap logo na primeira volta resultou em pleno. O Mitsubishi EVO VII ficou muito para trás, mas face à luta na frente, entre Alberto Moreira e Joaquim Santos foi ganhando terreno. Joaquim Santos optou por deixar o estreante sozinho na liderança e optou por efectuar a passagem na curva obrigatória. Veiga passou para a vice-liderança e Santos caiu para terceiro. Foi num duelo entre estes dois que o Opel Astra OPC acabou por abandonar depois de bater violentamente com as rodas no rail de protecção, quando tentava a ultrapassagem no final da recta da meta. Assim, o Mitsubishi de Veiga ficou com o caminho aberto para pressionar o comando do Toyota Corolla do penafidelense e assumir, sem dificuldades, a liderança na última volta, após este ter passado na Joker Lap. Na terceira posição terminou Pedro Matos, em Mitsubishi Lancer.
Na Divisão 2, nem os problemas mecânicos verificados a três voltas do final impediram Mário Barbosa de levar o Saxo Kit Car ao lugar mais alto do pódio, numa final disputada ao centímetro nas duas últimas curvas. Logo no arranque a supremacia da nova máquina do paredense foi por demais evidente, ganhando logo uns bons metros de vantagem para a concorrência. Contudo, a três voltas do final o motor começou a falhar e depois de passar na Joker Lap permitiu a aproximação de Manuel Inácio. Já com o carro em sub-rendimento foi ultrapassado na última curva, mas defendeu bem a posição à saída da mesma, recuperando de imediato a liderança até à linha de meta. João Barros, que adquiriu o carro tri-campeão da Divisão 3, terminou no último lugar do pódio, após um também intenso duelo com João Sousa.
Mário Barbosa
"Foi tudo calculado ao centímetro"
O tri-campeão da Divisão 3 partiu para esta prova com apenas algumas horas de treino ao volante do Saxo Kit Car, nada que o impedisse de conseguir os resultados desejados: "Esta foi a estreia a ideal com o novo carro, à excepção da final. A três voltas do final o carro começou a falhar, mas ainda deu para ganhar à rasquinha. Acabou por ser tudo calculado ao centímetro".
Sobre o futuro, particularmente o desta divisão, Mário Barbosa mostrou-se confiante, isto se todos os pilotos se mantiverem em acção: "Se o carro se portar sempre como hoje nas mangas de qualificação tenho boas hipóteses de conquistar o título. Mas o que mais me agradou foi o facto de ter mudado para a Divisão 2, pois o que quero é ter muitos adversários na minha série. Vamos ter alguma luta ao longo do campeonato, se todos se mantiverem".
João Barros
"Acima das expectativas"
Na sua estreia absoluta no Nacional de Ralicrosse, o também paredense João Barros, aos comandos do anterior carro de Mário Barbosa conseguiu um lugar no pódio. Depois de algumas presenças na "6 Horas de Ralicrosse" e em provas piratas, nada melhor que um 3.º lugar, entre carros melhor preparados. "Correu muito bem, acima mesmo das expectativas, o que para mim foi uma maravilha", referiu o piloto, que falou ainda da opção que vai ter de fazer relativamente à classe a integrar no futuro: "Ainda vou decidir. Há um movimento de pessoas no sentido de conseguir uma maior adesão de pilotos para a Divisão 3. Se tal não acontecer vou ter de evoluir o carro e correr na 2, porque hoje corri com as restrições dos regulamentos da 3".
Chuva animou Taça e o exuberante Troféu Olimar
Com o piso bastante molhado, os pilotos da Divisão 5 tiveram dificuldades em manter os carros no sentido correcto. Os três da frente efectuaram peões que alteraram as posições. José Ferreira foi o primeiro a ver a corrida comprometida, mas acabou por beneficiar dos erros de Joel Silva e José Blanco. O espanhol debateu-se ainda com problemas no BMW M3 e ficou a uma volta do vencedor, tal como Ana Matos que teve um contratempo no arranque.
Na Divisão 6, António Lima (Citröen Saxo) dominou a final de perto por André Ferreira (Peugeot 205). A alguma distância ficou Tiago Freitas, que fechou os lugares do pódio.
O competitivo Troféu Olimar Crosscar, onde todos competem com máquinas iguais, o grande vencedor foi Alexandre Durão, que deixou a concorrência a mais de 4 segundos. Sérgio Bandeira e Samuel Isabel completaram, por esta ordem, os restantes lugares do pódio.
Na prova extra de crosscar, que contou com apenas dois pilotos, Hugo Castro, em JB Racing 600, não deu hipóteses a Sérgio Castro, em ASK 600.
Por fim, o troféu Iniciação para jovens dos 13 aos 15 anos de idade, o pódio foi composto por Pedro Ribeiro (Toyota Starlet), Pedro Pereira (Fiat Uno) e Bernardo Maia (Toyota Starlet).
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Paços de Ferreira: Monte do Pilar volta a receber mundial de Trial
Paços de Ferreira vai receber nos dias 24 e 25 de Abril o Grande Prémio de Portugal, uma prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Trial, uma iniciativa organizada pelo Moto Clube de Paços de Ferreira
em parceria com a Federação Internacional de Motociclismo e que pelo terceiro ano visita a capital do Móvel. Esta será a segunda etapa do mundial, a decorrer no
Monte do Pilar, e estão previstas 14 zonas de prova naturais e uma zona espectáculo que será criada junto à rotunda de acesso à base militar (junto à fábrica do IKEA), onde estará localizado o paddock. Uma zona criada para homenagear o Mundial de Trial em Portugal, ficando, de forma permanente, como o Monumento à Capital do Trial.
De salientar que a ronda pacense é das três provas que contam com duas etapas pontuáveis para o Mundial, uma realizada no sábado e outra no domingo.
Apesar de ser ainda desconhecida a lista dos pilotos, está já confirmada a presença dos melhores do mundo, a exemplo do actual tricampeão, o catalão Toni Bou, já confirmada a sua inscrição. O grau de dificuldade das provas é extremamente elevado e integra um total de 15 pistas (cinco fáceis, cindo médias e cinco difíceis). A coadjuvar na realização das provas vão estar 125 voluntários do Moto Clube local.
Segundo Domingos Ferreira, presidente do Moto Clube de Paços de Ferreira, esta etapa só foi possível concretizar graças a uma candidatura que aquela entidade apresentou há cerca de dois anos e às excelentes condições naturais e paisagísticas que o concelho dispõe.
Domingos Ferreira relevou, ainda, o papel dos voluntários que vão coadjuvar neste evento e cuja participação é um exemplo
Factor de crescimento da economia local
Pedro Pinto, presidente da Câmara de Paços de Ferreira, destacou a importância deste evento para a divulgação e para o fomento das actividades económicas do concelho. "Estas duas etapas vão com toda a certeza contribuir para uma maior projecção e visibilidade do concelho, quer em termos nacionais quer a nível internacional capaz de atrair muitos fãs da modalidade, quer por ficarem cá alojadas irão contribuir para o desenvolvimento da economia local e regional", destacou.
O autarca social-democrata frisou, ainda, estar convicto, que esta prova irá trazer ao concelho milhares de entusiastas do trial e outros aficionados dos desportos motorizados.
Refira-se que a autarquia aprovou na última reunião do executivo um subsídio de 50 mil euros para ajudar na realização do evento.
CP de Ralicrosse: Lousada recebe ronda inaugural este domingo
A nova máquina de Mário Barbosa
Apesar da nuvem negra que paira sobre a modalidade, o Clube Automóvel de Lousada conseguiu reunir uma respeitável lista de inscritos para a primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralicrosse. Para este sucesso relativo, em muito contribuiu o competitivo Troféu Olimar, que traz até à Costilha 13 concorrentes, aos quais se juntam mais 3 da prova extra. Importa referir que as inscrições só terminam esta sexta-feira, pelo que o número ainda deve aumentar.
Mas, as divisões 1 e 2 apresentam igualmente uma adesão que em muito deverá contribuir para o espectáculo. Na classe rainha, que conta com os "habitués" e veteranos Joaquim Santos, Pedro Matos, Carlos Silva e Eduardo Veiga a grande ausência é para já a de Rúben Tabaio. Por outro lado, o penafidelense Alberto Moreira (antigo vencedor da
Taça) regressa, após dois anos de inactividade, agora com um potente Toyota Corolla 4WD, inscrito da divisão 1.
Relativamente, à Divisão 2, assistiu-se a um "volte-face" em comparação com a 3. Com muito pouca participação, nas derradeiras épocas, a divisão 2 apresenta o maior contingente e provavelmente o mais competitivo, de onde se destaca a presença de Mário Barbosa (tri-campeão da 3), aos comandos de um Saxo Kit Car, a continuidade de José Polónio e o regresso de Valter Martinho. De referir ainda a inclusão do paredense João Barros nesta categoria, ao volante do Saxo Cup que deu os três títulos ao seu conterrâneo.
Por seu lado a divisão 3, que "perdeu" o campeão Mário Barbosa ficou ainda órfã do jovem Rui Sirgado, o outro animador desta divisão, que este ano não vai competir devido à falta de apoios.
A divisão 5 da Taça, tem igualmente um rol de pilotos que prometem uma luta aguerrida pelo título, tais como o paredense Joel Silva e o espanhol José Blanco. A grande novidade do campeonato deste ano tem a ver com a inclusão de uma nova categoria, direccionada aos jovens pilotos, denominado Troféu Iniciação.
O preço dos bilhetes será de apenas 5 euros, sendo que as mulheres e crianças não pagam. Esta é uma clara tentativa da organização voltar a encher as bancadas da Costilha.
Lista de Inscritos (Provisória)
CAMPEONATO
Divisão1
Pedro Matos - Mitsubishi Lancer Evo 6
Carlos Silva - Mitsubishi Lancer Evo 6
Eduardo Veiga - Saab 9.3 Turbo
Alberto Moreira - Toyota Corolla 4WD
Joaquim Santos - Opel Astra OPC
Divisão 2
José Polónio - Peugeot 206 s 1600
João Sousa - Peugeot 306 GTI
Mário Barbosa - Citroen Saxo Kit Car
Paulo Reis - Renault Clio Sport
João Barros - Citroen Saxo
Valter Martinho - Peugeot 206 S2000
Divisão 3
Manuel Inácio - Citroen Saxo
António Lima - Citroen Saxo
TAÇA
Divisão 5
Joel Silva - Toyota Celixa 4x4
José Pereira - VW Golf TDI
Ana Matos - Mitsubishi Colt
José Blanco - BMW 325ix
Jerónimo Relvas - VW Golf VR6
Francisco Oliveira - Peugeot 306 T16
Divisão 6
Tiago Freitas- Citroen Ax
André Ferreira - Peugeot 205
Isabel Relvas - Peugeot 306 Mi16
TROFÉU INICIAÇÃO
Divisão 8
Pedro Ribeiro - Toyota Starlet
Bernardo Maia - Toyota Starlet
TROFEU OLIMAR CROSSCAR
Sérgio Bandeira - Semog 600
Miguel Prazeres - Semog 600
Samuel Isabel - Semog 600
Alexandre Durão - Semog 600
Jorge Francisco - Semog 600
Carlos Ribeiro - Semog 600
Alcides Calçada - Semog 600
Pedro Marques - Semog 600
Armando Caldas - Semog 600
Mário Dias - Semog 600
Luis Almeida - Semog 600
Pedro Rosário - Semog 600
Manuel Carvalho Miranda - Semog 600
Prova Extra de Crosscar
Hugo Castro - JB Racing 600
Paulo Brochado - ASK Honda 600
Sérgio Castro - ASK 600
Horário - Domingo
09h00 - BRIEFING
09h45 - TREINOS CRONOMETRADOS 1ª
SESSÃO
10h30 - TREINOS CRONOMETRADOS 2 ª
SESSÃO
11h30 - 1ª CORRIDA DE QUALIFICAÇÃO
Troféu Iniciação de OffRoad (Divisão 8)
Taça de Portugal de Ralicross (Divisão 7, Divisão 6
e Divisão 5)
Troféu Olimar de Crosscar
Prova Extra Crosscar
Campeonato de Portugal de Ralicross (Divisão 3,
Divisão 2 e Divisão 1)
13h45 - 2ª CORRIDA DE QUALIFICAÇÃO (pela
mesma ordem)
15h00 - 3ª CORRIDA DE QUALIFICAÇÃO (pela
mesma ordem)
16h30 - FINAIS
Carlos Mota
domingo, 11 de abril de 2010
TAÇA D´TRIVELA - O alarme despertou tarde em Nevogilde
Nevogilde bem lançado para a final. Figueiras também venceu, mas deverá ter tarefa mais complicada no jogo em Aveleda
A jogar em casa o Nevogilde conquistou um triunfo expressivo, frente ao Cristelos que lhe abre boas perspectivas para o jogo da 2.ª mão da Taça D´Trivela e o consequente apuramento para a final. Mas, apesar do que o resultado final (3-1) revela, a vitória não foi fácil e se a mesma não merece contestação, também é verdade que teve números exagerados, tendo em conta que foi conseguida em dois lances infelizes dos adversários, nos derradeiros instantes do jogo.
O desfecho é, sobretudo, demasiado penalizante para a estratégia audaz de Rui Serqueira, que mesmo jogando toda a segunda parte com menos um elemento nunca abdicou do ataque.
Na outra meia-final, realizada em Figueiras, a equipa local venceu pela diferença miníma.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Basquetebol: Penafiel sagra-se campeão da fase regular da Proliga
No último jogo da fase regular do VII Campeonato da Proliga o CBP/Sentir Penafiel não deixou fugir a liderança isolada da primeira fase do Campeonato. De salientar que a equipa de Penafiel estreou-se esta época na Proliga e jogo a jogo foi surpreendendo tudo e todos, com bons resultados, vitórias e muita garra.
A equipa sob comando do treinador Valentyn Melnychuk recebeu o Terceira Basket para a 20ª e derradeira Jornada do Campeonato e ao longo da partida comprovou porque ocupou sempre os primeiros lugares da tabela. Desde os primeiros minutos que a competitividade foi a marca do jogo. O Terceira Basket foi desde logo muito ofensivo, obrigando por isso a equipa da casa a defender mais e a tentar sempre o contra-ataque. No final do 1º período a diferença no marcador era mínima.
Já no 2º período, a equipa de Penafiel tentou impor o ritmo de jogo a que tem habituado os adeptos, no entanto, a equipa adversária não facilitou e travou o CB Penafiel. A diferença no marcador manteve-se mínima até ao intervalo. Na segunda parte do jogo, Melnychuk apostou numa defesa muito mais aguerrida e em saídas muito rápidas para o contra-ataque, facto que virou o resultado consideravelmente. A diferença no marcador começou a rondar, maioritariamente, os 15 pontos de diferença entre as equipas.
O americano Sidney Holmes voltou a destacar-se no jogo com jogadas rápidas e eficazes. Com 30 pontos para o jogador mais valioso do jogo (MVP), conseguiu 22 pontos para a equipa, 14 ressaltos, 2 assistências, 1 roubo de bola e 1 desarme de lançamento.
A destacar na equipa de Penafiel estiveram também os atletas bases João Pereira com 20 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências, James Grabowski, 13 pontos, 9 ressaltos, 2 assistências e Vladimir Teixeira, 8 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola.
O último período de jogo foi particularmente marcado pela alegria da equipa de Penafiel que assegurava, assim, o primeiro lugar no campeonato, alcançando uma vitória de 86-76.
Paredes-Lousada em risco
Na primeira volta, Calica abriu o activo na vitória do Paredes em Lousada (2-1)
No próximo domingo, o Paredes recebe o Lousada, em jogo a contar para a 27ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Zona Norte. Todavia, a realização da partida entre os dois vizinhos do Vale do Sousa está pendente, devido ao problema dos salários em atraso no plantel dos azuis e brancos. No final do mês de Março, os atletas das "Laranjeiras" já haviam reunido com Joaquim Evangelista, Presidente do Sindicato de Jogadores, onde ficou clarificado que a direcção do clube teria que regularizar um mês e meio de salários durante a última semana de Março.
Recorde-se que, antes da reunião com o chefe máximo da associação que defende o interesse dos praticantes da modalidade, apenas tinham recebido meio mês de Dezembro. Coadjuvando para atenuar esta problemática, Evangelista prometeu uma verba monetária do Fundo de Garantia Social, de modo a solucionar os casos mais críticos.
Ao que TVS apurou, apenas uma parte do montante em divida foi pago e não a totalidade como havia sido estipulado. Em declarações ao nosso jornal, Calica, um dos capitães da equipa não revelou a quantidade do valor recebido, mas afirmou que a actual direcção "tem até sábado para regularizar a situação ou não haverá jogo". Depois da mediatização em torno do clube unionista, José Orlando Rocha, presidente da Comissão Administrativa do clube, tem-se mostrado, aparentemente, sensível e empenhado em ultrapassar o problema e segundo o médio influente da equipa orientada por Filó, "esta semana iríamos receber o que falta, mas até hoje (quarta-feira) não recebemos nada".
Mário Barbosa compra Kit Car a pensar nos ralis
A menos de 10 dias da Pista da Costilha receber a abertura do Campeonato de Portugal de Ralicrosse, fomos conhecer os projectos futuros de Mário Barbosa, 32 anos, piloto de Paredes que se tem evidenciado nas últimas temporadas. Depois de dois vice-campeonatos e três títulos consecutivos na competitiva Divisão 3, Mário Barbosa elevou a fasquia transferindo-se para a Divisão 2, aos comandos de um potente Citröen Saxo Kit Car.
É também a idealizar uma passagem para os ralis que Mário Barbosa adquiriu a nova máquina, um carro preparado e com garantias dadas nesta vertente do desporto automóvel. Na base desta hipótese está o caótico panorama que a modalidade atravessa, tendo, nos últimos anos, vindo a perder notoriedade face ao desinteresse dos pilotos, que não conseguem suportar os encargos financeiros exigidos. O dedo, o piloto aponta-o à FPAK, que no seu entender não soube acompanhar a crise. Refira-se que até ao momento a lista de pilotos inscritos para o campeonato de 2010, em pouco ultrapassa a dezena de pilotos, em todas as divisões.
TVS: O que te fez mudar para a Divisão 2?
MÁRIO BARBOSA: Foram muitos factores. Mas, principalmente, foi o facto de termos sido três vezes campeões na Divisão 3 e da saturação inerente face aos objectivos serem sempre conseguidos. Assim optamos por passar para a Divisão 2 com um carro muito mais competitivo.
TVS: Mas isso poderá ser um contra-senso. A divisão 2 pode ter carros mais potentes, mas a 3 tem sido a mais participada e onde a disputa é mais aguerrida?
MB: Sim, é verdade que nos últimos anos assistimos sempre a lutas interessantes entre mim e o Sousa e depois com o Rui. Mas, aproveito para desmistificar uma ideia que os adeptos têm: os carros da Divisão 3 são mais rápidos e competitivos que os da Divisão 1. Com chuva ganhei-lhes uma manga em Montalegre.
TVS: Como é pilotar o novo carro?
MB: Não tem nada a ver com os que conduzi até agora. É uma diferença abismal que se sente a curvar e nas travagens. Eu já tinha uma boa caixa de velocidades no Saxo Cup, mas a deste é absolutamente inacreditável.
TVS: As poucas horas ao volante já deram para notar essas diferenças?
MB: Estou muito satisfeito. Só para ter uma ideia, fomos a Sever do Vouga e em ritmo de treino, com o piso bastante degradado e a rodar nas calmas, fizemos menos 1 segundo. Penso que a andar bem este carro faz menos 3 segundos que o anterior. Isto é muito tempo, pois estamos a falar de mais de metade da recta da meta de avanço, por volta.
TVS: E, quais são as metas colocadas para esta nova etapa?
MB: Os objectivos são claros e passam por ganhar, obviamente. Quem entrar nesta competição e afirmar o contrário, eu digo que está a mentir. No entanto vamos partir com outro propósito que passa por ganhar experiência e adaptação ao carro e talvez apostar nos ralis, no próximo ano.
TVS: Estás a falar da passagem dos traçados fechados para os troços cronometrados?
MB: A nossa grande paixão (da equipa) são os carros e fizemos essa adaptação ao ralicrosse, que a nível de disponibilidade exige muitos menos, e isso é algo que não temos. Todos adoramos aquilo que fazemos, mas se não tivermos concorrentes, nem o piloto consegue tirar prazer. Raramente treino com os carros, é chegar ao dia da prova e correr. Aí tenho de dar os parabéns ao Paulo (mecânico) que tem feito um trabalho magnífico. Ele também diz que é fácil trabalhar comigo porque transmito-lhe na perfeição a performance do carro e o que quero dele.
Respondendo à pergunta, apenas posso dizer que este carro não dá para mais nada, a não ser para competir e se não houver competição, temos de arranjar outra solução.
TVS: Depreendo pelas tuas palavras que não estejas satisfeito com o cenário actual da modalidade?
MB: Não estou sequer a ver futuro para o ralicrosse em Portugal. Parece-me que nem pilotos vamos ter para competir. Estamos prestes a começar o campeonato e ainda não sei se vou ter muitos rivais. Já o ano passado prevíamos um futuro negro e perante esse receio nem evoluímos o carro nas primeiras provas. Esta temporada a dúvida é ainda maior, pois com só 10 estão inscritos no total, nesta altura…
TVS: Mas, os ralis compreendem outras exigências financeiras, para além de uma maior disponibilidade…
MB: Por aquilo que nos dizem é mais dispendioso. Mas, a nível de mecânica é menos agressiva para o carro. Contudo, é também mais fácil cometer um erro e destruirmos um carro. Nas pistas sabemos os limites, enquanto nos ralis dependemos muito do navegador e da nossa confiança nele.
TVS: Na tua opinião, quem é o principal responsável pela actual situação no ralicrosse?
MB: É, sobretudo, a crise, mas também a federação porque não a soube acompanhar. Se assim fosse não fazia tantas exigências, como o pagamento da inscrição no campeonato (só agora é preciso) e depois a inscrição por prova. São demasiadas exigências técnicas e mesmo a nível de segurança, que nunca deve ser descurada, existem algumas que são um exagero. Estamos a falar de um desporto pobre e todos sabemos que não é tão fácil arranjar patrocínios como há uns anos atrás. Há por aí muitos bons carros encostados e a competir nas provas piratas e penso que se a FPAK fosse mais compreensiva eles regressavam.
TVS: Qual seria então a solução?
MB: Baixar o preço das inscrições na prova e acabar com a cobrança do registo para o campeonato. Sinto que se estão a aproveitar dos pilotos e estou indignado mesmo, pelo facto de equipas e pilotos terem de pagar para dar espectáculo. Os jogadores de futebol, por exemplo, não têm de o fazer. A comunicação social, essencialmente as televisões, também têm a sua culpa. Dão tanto destaque a outras modalidades e à nossa, que é provavelmente a que mais adrenalina transmite, raramente ocupa as notícias dos audiovisuais. À excepção de alguma imprensa local e do Jornal Motor, mais ninguém acompanha o ralicrosse e o autocrosse. Obviamente que isso reflecte-se depois na falta de patrocínios.
TVS: Sentes-te discriminado em relação às outras modalidades?
MB: Claramente. E, não é só em relação a outros desportos, mesmo dentro dos motorizados somos discriminados. Basta ver as horas de transmissões televisivas que o Todo-o-Terreno tem tido. Isto para não falar de outro tipo de desportos que em Portugal tem meia dúzia de seguidores, mas que face a interesses que desconheço continuam a ser alvo de enfadonhas e intermináveis horas de transmissões.
Currículo Desportivo
A entrada de Mário Barbosa no desporto motorizado, especificamente nas corridas de Ralicrosse, deu-se quando ainda não tinha sequer atingido a idade legal para se habilitar a adquirir a carta de condução. Aos 16 anos foi com o pai assistir a uma prova pirata e logo aí o "bichinho" despertou para o que mais tarde viria a resultar na conquista de quatro títulos nacionais. O tio "Adão da Gatel" ofereceu-lhe um carro e o pai concedeu-lhe a permissão para competir. A estreia ocorreu numa prova pirata que teve lugar na Seroa (Paços de Ferreira) e no meio de vários pilotos experientes, os organizadores aconselharam-no a arrancar mais tarde. Tal veio a acontecer, mas volta a volta, o jovem foi conquistando posições e cortou a linha de meta na frente. "Tudo começou aí", recordou Mário Barbosa.
Nos seis anos que se seguem participa nas provas piratas, passando depois para o Nacional de Ralicrosse. Compra um Peugeot 205 Mi16 e integra a Taça de Ralicrosse, tendo exercido um domínio absoluto. Vence quase todas as provas e sagra-se campeão no ano de estreia. Na segunda temporada não foi tão feliz. O carro deu evidentes sinais de "fadiga" e perante a impossibilidade de substituir a máquina, desiste do campeonato a meio da época, ao qual se segue um ano de inactividade. Mas, foi no final desse ano sabático que o primo, Hugo Barbosa, o convidou a integrar a sua equipa para as "6 Horas de Ralicrosse" ao volante de um Peugeot 205 Rallye. Esta participação voltou a despertar o "monstro adormecido". Comprou o carro ao primo, que entretanto adquiriu um Citröen Saxo Cup, e regressou ao Nacional, mas desta vez para competir no Campeonato (Divisão 3).
Esta é a altura em que os Saxo Cup surgem no panorama do ralicrosse e estas máquinas não dão hipóteses à concorrência, pelo que o regresso não foi tão auspicioso como a estreia absoluta. Os dois anos seguintes ficou-se pelo meio da tabela, mas no último ano com o 205 Rallye, voltou a ficar com o carro do primo, isto quando faltavam disputar três provas para o final do campeonato. A primeira prova aos comandos do carro que lhe viria a dar três títulos na Divisão 3, aconteceu em Sever do Vouga e desde logo os resultados foram prometedores. Nessa corrida não pôde participar nos treinos, mas mesmo largando do último lugar numa das mangas de classificação, conseguiu o melhor tempo. Nas derradeiras três corridas anulou um atraso significativo para a liderança e perdeu o campeonato para o lousadense, José Artur Teixeira, a quem bastava alinhar para a final, na última prova da época, realizada em Lousada.
No primeiro ano a tempo inteiro ao volante do Saxo Cup, perdeu o campeonato, na secretaria, para outro lousadense, António Sousa, após uma controversa final na penúltima prova, em Montalegre. Recorde-se que nessa corrida a polémica instalou-se após um toque de António Sousa na traseira do carro de Mário Barbosa que o atirou para fora da pista e este é um episódio que o paredense revive com amargura: "Ainda é hoje o dia que não sei como é que ele ganhou".
Contudo, no ano seguinte o duelo entre os dois manteve-se aceso durante toda a temporada, mas no final a balança pendeu para o lado de Mário Barbosa, que satisfez assim o desejo da desforra.
Foi o primeiro de mais dois títulos que se seguiram, agora com o jovem Rui Sirgado a ser o principal e único rival do tri-campeão nacional.
A NOVA MÁQUINA
O Citröen Saxo kit Car é um carro que por si só impõe respeito, face ao palmarés conseguido pelos pilotos que o tripularam. O mais recente foi Octávio Nogueira, que se sagrou campeão nacional de ralicrosse na Divisão 2, antes de iniciar um périplo pelos ralis. Mas, foi fora dos traçados fechados que o pequeno Kit Car alcançou resultados impressionantes. Os dois primeiros títulos de Campeão Nacional de Ralis, Armindo Araújo, foram aos comandos deste bólide que alguns referem ter sido o mesmo que levou Sebastien Loeb à conquista do campeonato francês. Este é um dado que não conseguimos comprovar, mas é certo que este foi um dos carros da equipa oficial francesa e as datas (Armindo pilotou-o de 2002 a 2004 e antes já tinha pertencido a Vítor Lopes) apontam para a veracidade desta suposição.
- Fabricante - Citroen Sport
- Tracção dianteira
- Potência - 224 cv
- Jantes de 17"
Patrocinadores
Compincar - Wurth - Jopaulo - A2 Publicidade
Serração Dias Ferreira & Silva
Serração José Dias, Ld.ª
Marfidente - Mourizcampo
Ventilações Moura - ElectroBarbosa
CURIOSIDADE
Para os aficionados da modalidade é quase um dado adquirido que os potentes carros da Divisão 1 são os mais rápidos em pista. Contudo, este é um erro comum e nem sempre é verdade. O recorde da pista de Montalegre pertence a um Citröen Saxo Cup e foi alcançado precisamente por Mário Barbosa, numa prova em que ambas as divisões competiram juntas e surpreendentemente, o pequeno carro da "double chevron", com o piso molhado, venceu numa das mangas, as máquinas melhor equipadas, em termos de potência. Os resultados só não são mais espantosos, porque com o piso seco, os Ford Focus, os Mitsubishi Evolution & C.ª de tracção total ganham logo no arranque uma distância significativa.
Publicada "in TVS", por Carlos Mota
sábado, 3 de abril de 2010
II TORNEIO DA PÁSCOA (2.º Dia): Juniores lousadenses vencem contra equipas do nacional
No sábado os juniores lousadenses protagonizaram a grande surpresa do “II Torneio da Páscoa”, uma competição organizada pelo departamento de formação da AD de Lousada, ao conquistar o primeiro lugar, frente a equipas de escalões superiores.
No primeiro jogo os anfitriões levaram a melhor sobre o Moreirense (2.ª Divisão Nacional), na marcação de grandes penalidades, após um empate a uma bola. Os heróis dos rubro-negros foram o guarda-redes Rúben, que defendeu dois penáltis e Paulo Carcanho, que logo a abrir o jogo assinou um golo absolutamente magnífico, com um pontapé indefensável do meio da rua.
O outro encontro, entre a segunda formação do Paços de Ferreira (2.ª Divisão Nacional) e o Aves (1.ª Divisão Nacional), registou também uma igualdade a uma bola. Nos pontapés da marca dos onze metros, os marcadores de serviço revelaram-se demasiado perdulários e só ao final de uma longa série de tentativas o empate ficou desfeito, com o guardião do Aves a ser também decisivo.
Na partida de atribuição do ceptro, Paulo Carcanho, numa tarde inspirada voltou a ser fundamental ao apontar o único tenta da vitória sobre os “miúdos” que actuam no escalão principal. Um triunfo admirável, tendo em conta que à partida para a final, muitos adeptos do clube minhoto apenas questionavam por quantos golos seria a goleada.
No apuramento do 3.º e 4.º lugar, os “castoreszinhos” superiorizaram-se aos “cónegoszinhos”, com um golo de vantagem.
Além do primeiro lugar, os jovens rubro-negros conquistaram ainda os troféus de melhor defesa e melhor ataque.
Juvenis terminam em 2.º lugar
Na parte da manhã, entraram em acção os jovens do escalão Juvenil. À semelhança do que havia acontecido no dia anterior os lousadenses, que vão agora lutar pela subida à 1.ª Divisão Distrital, terminaram na segunda posição.
II TORNEIO DA PÁSCOA (1.º Dia): Equipas do Lousada terminam no 2.º lugar
A 2.ª edição deste torneio começou no “Dia da Paixão de Cristo”, com os mais pequenos (Escolas/Futebol de 7) a madrugarem para dar o pontapé de saída, numa manhã fria e chuvosa. O Lousada mediu forças com o Raimonda e conseguiu vencer por 4-2, enquanto, a outra formação lousadense, o Lustosa, apesar da boa oposição, não conseguiu inverter a superioridade dos vizelenses e averbou uma derrota, por 2-0. Na final, o Vizela não deu hipóteses a um Lousada mais frágil no segundo tempo e triunfou, por 3-0.
A formação alvi-celeste dominou completamente, tendo levado para casa, ainda, os troféus de melhor ataque e defesa. No jogo para decidir o último lugar do pódio, o Lustosa ganhou ao Raimonda, por 3-2.
Em Infantis, num dérbi emocionante com o Lustosa, João Moura foi o autor do segundo golo que permitiu ao Lousada apurar-se para a final (2-1). Na final os lousadenses encontraram a equipa da “Escola Fair-Play”, de Neno e Tátá, que haviam vencido o Raimonda, por 3-2.
O Lousada chegou a estar em vantagem, mas acabou por permitir a reviravolta aos vimaranenses, que triunfaram por 6-5.
O terceiro lugar ficou na posse do Raimonda que bateu o Lustosa por 3-1.
À tarde, foi a vez de os Iniciados mostrarem as suas qualidades para manterem o troféu em casa. Com António Lopes no comando técnico da equipa, o Lousada recebeu o 1º Maio Figueiró da 2ª Divisão e um golo de Pedro Ribeiro na segunda parte, deu o “bilhete” para a final. No outro jogo, o Vizela goleou o Fair-Play por 5-0.
Quando todos esperavam uma final equilibrada, nada disso se sucedeu. A experiência dos vizelenses levou a que o Lousada sofresse uma pesada derrota (6-0). No jogo apuramento de 3º e 4º lugar, a turma de Figueiró ainda tomou vantagem, mas o Fair-Play empatou, levando o encontro para as penalidades, onde venceram por 6-5.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Caíde atrasa-se na Aparecida
2.ª DIVISÃO DISTRITAL DA AFP
Empate no dérbi lousadense deixa caídenses mais longe da subida de divisão
O grande dérbi lousadense dos distritais da AFP terminou empatado a uma bola. Uma igualdade com sabor a vitória e festejada pelos homens da casa, face às incidências do jogo, tendo em conta que actuou os últimos 30 minutos com menos um elemento.
Para o Caíde, este resultado veio complicar as contas da subida. A formação orientada por António Babo, viu o Marco 09 descolar-se na vice-liderança e permitiu ainda a aproximação do Livração, 4.º classificado.
Como é apanágio nos confrontos entre estas duas equipas o público compareceu à chamada e assistiu a um grande espectáculo de futebol. O jogo revestia-se da maior relevância para os visitantes, que estão ainda na luta pela promoção de divisão, mas entre velhos conhecidos, nem "a feijões", a derrota é um cenário desejado, pelo que os locais defenderam com corpo e alma a "honra do convento".
Começou melhor o Caíde que logo no segundo minuto enviou uma bola aos ferros da baliza contrária, por intermédio de Nandinho, na conversão de um livre directo. Dois minutos depois o mesmo jogador rematou forte para uma defesa segura de Bruno. O Aparecida respondeu à passagem do minuto 9, com Nias a fugir pelo corredor esquerdo e a assistir Emanuel na pequena área. Contudo, o passe sai para as costas do avançado, surgindo Márcio a disparar forte, mas por cima da barra. A partida teve um início alucinante e minuto após minuto, o perigo rondou as balizas. Ao minuto 10, Pinto apareceu isolado na cara de Bruno, mas não efectuou a recepção na perfeição e permitiu a intervenção do guardião e na sobra Nandinho atirou a rasar o poste. Aos 14 e 15 minutos, Nandinho voltou a estar em destaque no lado direito do ataque. Primeiro cruzou para um potente remate de Pinto, que saiu à figura de Bruno e na segunda o cruzamento saiu muito chegado à baliza e ainda roçou na trave, antes de sair para fora das quatro linhas.
Aos 17 minutos, Hugo com um passe de longa distância meteu o esférico para a corrida de Miguel. Bruno, algo intranquilo nos instantes iniciais, teve uma saída precipitada da sua zona de intervenção, valeu-lhe que o remate de Miguel não levasse a direcção desejada.
No minuto seguinte, Márcio voltou a tentar a sorte, com um espectacular pontapé de primeira, que não saiu muito longe do alvo. Este lance acabou com a supremacia inicial dos forasteiros e conduziu ao jogo um Aparecida mais audaz e aguerrido. Aos 21 minutos, Nias, na pequena área, chegou um pouco atrasado a um cruzamento da direita de Márcio. O placard foi inaugurado 10 minutos depois. Nandinho que havia estado no melhor dos caídenses, inventou no meio-campo e permitiu o desarme de Casimiro que acabou por isolar Emanuel. O goleador dos locais, no frente-a-frente com Leão só teve de escolher para que lado bater o esférico.
Aos 40 minutos, Pedro apareceu na cara de Bruno, mas sem tempo para preparar o remate, optou por empurrar com o joelho e ficou a centímetros do empate. Em cima do apito para o descanso, Casimiro furou pelo meio dos defesas contrários, valendo na circunstância Leão a sair decidido aos seus pés, evitando males maiores.
Para a segunda metade aguardava-se um Caíde mais resoluto e tal veio a confirmar-se, mas apenas nos instantes iniciais. Aos 52 minutos, Pedro com um remate em rotação, dentro da grande área, voltou a ficar muito perto do golo, que surgiu dois minutos depois. Dentro da grande área, Nandinho driblou um adversário e assistiu Pinto, que após disputar a bola com Daniel acabou no chão. O árbitro, peremptório, apontou para a marca da grande penalidade que Nandinho converteu no golo da igualdade.
A partida parecia relançada, mas aos 60 minutos, uma decisão do juiz de linha, acabou por marcar negativamente o espectáculo. Emanuel, cruzou para a área, surgindo isolado ao segundo poste, Hugo a desviar de cabeça para o fundo das redes. O auxiliar deu indicação de fora-de-jogo e na sequência dos protestos, Casimiro foi expulso. Com os ânimos ainda quentes, o Caíde dispôs de um bom ensejo para se colocar na frente, mas Bruno com uma excelente intervenção negou, em cima da linha, o golo a Pinto. Com menos um elemento em campo, o Aparecida nunca abdicou do ataque, contudo só nos derradeiros minutos, se voltou a assistir a alguma emoção. Os visitantes procuraram desenfreadamente o golo dos três pontos, para não perder o comboio da subida, mas fizeram-no sempre mais com o coração do que com a cabeça. Exemplo disso, foi a perdida de Pedro aos 89 minutos, que seguia isolado para a baliza, mas precipitou-se ao rematar de fora da área e o esférico saiu fraco e à figura de Bruno. Nos descontos, tempo ainda para o guardião da casa brilhar ao corresponder com a defesa da tarde, a um potente remate de Nandinho.
Uma divisão de pontos que se aceita e premeia a atitude combativa dos homens da casa e penaliza a instabilidade dos forasteiros que não souberam aproveitar a superioridade numérica, tendo inclusivamente caído de rendimento neste período.
O melhor do Aparecida
MÁRCIO - Ocupou todos os espaços no meio-campo e foi o principal "alicerce" das jogadas ofensivas da equipa. Foi também o que mais rematou à baliza contrária e cruzamentos perigosos efectuou. Destaque igualmente para Nias. Rápido e imprevisível, o pequeno extremo não deu descanso aos defesas laterais contrários. Acabou por ser prejudicado com a expulsão de Casimiro, pois teve de dar lugar a Toninho, numa clara tentativa do seu treinador em conquistar o meio-campo.
O melhor do Caíde
NANDINHO - É certo que errou no lance que originou o golo do adversário. Mas, também é verdade que foi dos poucos caídenses que actuou ao nível habitual. Ao contrário dos colegas manteve sempre a tranquilidade, perceptível na forma como bateu a grande penalidade. Para além disso ainda enviou duas bolas aos ferros da baliza contrária.
FICHA TÉCNICA
Campo de Jogos do Aparecida. Árbitro: Paulo Pinto. Cartão amarelo: Pinto (53'), Hugo (61'), Marcelo (63') e Emanuel (83'). Cartão vermelho: Casimiro (61').
APARECIDA: Bruno, Ferreiro, Daniel, Rocha, Hugo, Costa, Casimiro, Márcio (Lininho-77'), Pedro (Carlitos-90+1'), Nias (Toninho-69') e Emanuel. Treinador: Pedro Faria.
CAÍDE: Leão, Marcelo, Filipe, Freitas, Pedro (Nuno Leite-73'), André (Vitinha-71'), Miguel, Hugo (Guilherme-85'), Nuno, Nandinho e Pinto. Treinador: António Babo.
Ao intervalo: 1-0. Marcadores: Emanuel (32') e Nandinho (56').
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